Pesquisa indica que startups brasileiras têm 4,5% de negros em suas equipes

Crédito: Freepik

Mesmo que falar em startups posso significar juventude, as empresas do ecossistema brasileiro um grande número delas emprega uma equipe por homens jovens. Esse cenário consta de um levantamento feito pela Associação Brasileira de Startups (Abstartups), para quem a maioria (60,7%), não tem ações voltadas à diversidade, e em 31,2% delas não há nenhum colaborador negro.

Os números também mostram desequilíbrios quanto ao gênero e à idade pois um total de 19,1% não tem colaboradoras mulheres e 62,3% não contam com pessoas com mais de 50 anos na equipe. Pessoas com deficiência e transgêneros estão em 9,2% e 8% das startups, respectivamente.

Em relação à raça, 55,1% dos fundadores autodeclaram-se pardos e 4,5%, pretos. Já quando se trata de gênero, idade e orientação sexual, os números voltam a mostrar desigualdade, pois apenas 10% das startups têm como fundadores apenas mulheres, e 83,3% têm até 45 anos. Os heterossexuais representam 92,1% dos fundadores.

O levantamento feito pela entidade aponta que, enquanto 4,5% das empresas faturaram mais de R$ 5 milhões de janeiro a outubro de 2021, 27,1% não tiveram faturamento algum. O mapeamento ouviu 2.486 startups entre agosto e setembro. O nível de confiança da pesquisa é de 99% e a margem de erro é de 3 pontos percentuais.