Alunos, pais e professores se preparam para a retomada da obrigatoriedade das aulas presenciais no Rio Grande do Sul, marcada para a segunda-feira (8). A medida, que divide opiniões entre familiares e educadores, foi anunciada pelo Governo do Estado há quase duas semanas e vale para as redes estadual e privada.
No caso da rede municipal, a regulamentação passa por cada prefeitura. Porto Alegre, por exemplo, ainda precisa divulgar as novas regras da Educação Básica, por meio de decreto. Já em Canoas, pelo menos 25% das instituições vão manter o rodízio de turmas e o formato híbrido, já que não será possível receber a todos.
Neste âmbito, o principal desafio das escolas é o espaço físico – uma vez que, dentre os protocolos que estão em vigor, destaca-se o distanciamento mínimo de um metro entre as classes. Inicialmente, a expectativa era de que todos os estudantes deixassem o regime remoto já na última quarta-feira (3), após o feriadão.
Entretanto, o Palácio Piratini deu cinco dias a mais de prazo para que as instituições fizessem as alterações necessárias para por em prática o plano de retomada. O argumento do Governo é de que o avanço da vacinação, e consequente queda nos indicadores da Covid-19, permitem a execução do planejamento.
Exceções
Os estudantes que possuem razões médicas para seguirem em casa podem se manter em regime remoto, desde que apresentem atestado à direção da escola. Casos do tipo serão analisados individualmente.
Protocolos
A presença dos alunos em sala de aula é condicionada ao uso obrigatório de máscara, ventilação dos ambientes e higienização constante das mãos. Também será obrigatória a manutenção de distanciamento mínimo de 1m. No caso das instituições de menor porte, será possível adotar o revezamento dos estudantes para evitar contaminações.