Servidores públicos protestam no Centro Histórico da Capital contra a reforma administrativa e por reajuste salarial

Protestos aconteceram em frente ao Palácio Piratini e da Prefeitura da capital

Manifestantes do Simpa, Cpers e Frente dos Servidores Públicos protestaram no Centro Histórico de Porto Alegre. Foto: Giovani Gafforelli/Rádio Guaíba

No dia do servidor público, nesta quinta-feira, foram realizadas duas manifestações da categoria, em locais separados, que acabaram se unificando no encerramento do ato. Os protestos aconteceram em frente ao Palácio Piratini e da Prefeitura da Capital, ambos no Centro Histórico da cidade. Os manifestantes faziam parte do CPERS, Frente dos Servidores Públicos e Sindicato dos Municipários de Porto Alegre (Simpa). Eles cobravam reposição salarial e o veto da Proposta de Emenda à Constituição 32/20, do Governo Federal, que prevê a reforma administrativa no serviço público.

Palácio Piratini

Em frente ao Palácio Piratini, sede do Governo do RS, integrantes do CPERS e da Frente dos Servidores Públicos gritavam palavras de ordem contra o governador Eduardo Leite e o presidente Jair Bolsonaro. O protesto cobrava reajuste salarial, que, segundo os professores, não é feito há sete anos. Também reivindicavam o fim dos descontos que a categoria vêm sofrendo nos proventos. Com relação ao Governo Federal, os manifestantes pediam o veto da Proposta de Emenda à Constituição 32/20 (PEC32), que altera dispositivos sobre servidores e empregados públicos e modifica a organização da administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios.

O ato foi pacífico e encerrou-se juntamente com os manifestantes do Simpa, em frente a Prefeitura da Capital.

Prefeitura de Porto Alegre

Já no Paço Municipal, a ação fez parte de uma novo movimento da categoria que reivindica, entre outras coisas, reposição salarial inflacionária de 28,13%, que segundo a entidade, não é repassada aos servidores há cinco anos. Além da reposição, o Simpa também reivindica a revisão do valor do vale-alimentação e o início do pagamento das progressões atrasadas desde 2012, entre outros itens da pauta de reivindicações.