UFRGS inicia a elaboração do laudo que definirá o futuro do Esqueletão

Elaboração do laudo ficará a cargo do Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme)

Foto: Mauro Schaefer / CP Memória

Iniciaram na manhã desta terça-feira os serviços para elaboração do laudo que irá avaliar as condições do Edifício Galeria XV de Novembro, conhecido como “Esqueletão”, localizado no Centro Histórico. As inspeções que definirão o futuro da construção serão feitas por técnicos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), através de um acordo de cooperação firmado entre a Prefeitura e a instituição.

A elaboração do laudo ficará a cargo do Laboratório de Ensaios e Modelos Estruturais (Leme), e tem prazo de conclusão de 13 meses, com 22 semanas de atividades técnicas. Para o secretário de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer o futuro do Centro Histórico passa por uma decisão sobre o futuro do Esqueletão. “Buscamos o LEME pela sua capacidade técnica e pela capacidade de entrega dentro do prazo que necessitamos”, afirma.

Serão realizados levantamentos, ensaios de campo e vistorias que incluem o uso de equipamentos como drones. De acordo com o secretário de Obras e Infraestrutura, Pablo Mendes Ribeiro a prefeitura irá investir quase R$ 255 mil. “Vamos definir a real situação em que se encontra a construção, e através dos apontamentos técnicos resolver de uma vez por todas esta questão que ficou marcada como um símbolo do abandono do Centro da nossa cidade”, ressalta.

O início dos trabalhos da UFRGS no local só foram possíveis após a desocupação definitiva do prédio. No início de 2021, 16 famílias ainda estavam instaladas no local. Após negociação dos órgãos da prefeitura, a desocupação foi concluída de forma gradual, planejada e sem incidentes em 26 de setembro. Além da desocupação foi necessário realizar a limpeza da construção, executada pela Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SMSUrb) por meio do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) que retirou 123 toneladas de material e entulho do local. Na média foram 19 garis trabalhando na remoção e coleta dos resíduos que estavam acumulados no imóvel.