Libertadores depende de melhora acentuada do Inter

Cálculos indicam que, para assegurar uma vaga na competição em 2022, Inter precisa de mais 34 pontos no returno

Foto: Ricardo Duarte/Inter

Atualmente, há o G-6, que pode transformar-se em G-7, G-8 e até em G-9. Mesmo assim, o Inter começa o segundo turno do Brasileirão jogando contra o Sport, na segunda-feira, longe da almejada vaga na próxima edição da Libertadores. Para alcançar a meta, que é importante não só por questões esportivas, mas também financeiras, o time colorado precisará acelerar na segunda metade da competição.

Quando a delegação colorada viajar a Recife, estará na segunda parte da tabela de classificação, cinco pontos atrás do G-6, cinco à frente do Z-4. Antes da rodada, o Corinthians aparecia como o último classificado para a Libertadores, com 28 pontos e 49,1% de aproveitamento. Passar o clube do Parque São Jorge é a obsessão dos colorados, mas o caminho é longo e precisará um melhor rendimento.

Para subir dos atuais 42,6% para perto de 50% no final da competição, o time colorado terá que somar mais 34 pontos no returno – no primeiro turno, conquistou só 23 –, chegando a 57. Ou seja, mesmo que o Inter tenha neste momento um jogo a menos que muitos dos seus concorrentes, terá que alcançar um aproveitamento quase de campeão para chegar à meta.

Porém, há boas notícias. Três dos quatro semifinalistas da Libertadores deste ano são brasileiros (Flamengo, Atlético Mineiro e Palmeiras). Se um deles erguer a taça, abre-se mais uma vaga para brasileiros. Portanto, o G-6 virá G-7. Além disso, Red Bull Bragantino e Athletico-PR estão na semifinal da Sul-Americana, que também destina uma vaga na Libertadores de 2022 como prêmio ao campeão.

Por fim, ainda há outra vaga, que pode transformar o G-6 em G-9, em disputa na Copa do Brasil. “Temos um jogo importante contra o Sport. Eles precisam vencer para sair da zona do rebaixamento e nós para chegar ao G-6. Vai ser um duelo difícil, mas teremos que pontuar”, projetou o goleiro Daniel, em entrevista distribuída pelo clube durante a semana.

Ficar fora da próxima edição da Libertadores custaria caro ao Inter. Há quase dois anos jogando sem torcida, com o número de sócios em queda, a participação na competição sul-americana é garantia de cotas altas.