O Brasil bateu nesta terça-feira a marca de 100 milhões de pessoas vacinadas contra a Covid-19 com pelo menos uma dose ou com dose única, 191 dias após o início da campanha de imunização no país.
Segundo dados do Ministério da Saúde, 96,5 milhões já receberam a primeira dose de um dos imunizantes CoronaVac, Pfizer ou AstraZeneca, enquanto 3,87 milhões tomaram a vacina de dose única da Janssen, totalizando 100,4 milhões.
Esse número representa cerca de 47% da população total do Brasil. Mas cabe ressaltar que ainda não há liberação do Programa Nacional de Imunizações (PNI) para vacinar menores de 18 anos contra a Covid-19, embora algumas cidades já estejam aplicando vacinas em adolescentes com comorbidades.
Ainda conforme os números de hoje, 38 milhões completaram o esquema vacinal, seja com duas doses ou dose única, aproximadamente 17,8% da população total e 24% dos adultos acima de 18 anos.
No Mapa da Vacinação do R7, os quase 4 milhões que receberam a dose única da Janssen aparecem na mesma conta dos que já completaram a imunização.
A diferença entre primeira e segunda doses se deve principalmente ao intervalo de 12 semanas adotado para as vacinas da AstraZeneca e Pfizer.
Como esses dois imunizantes começaram a ser usados em grandes grupos da população — e em maiores volumes — a partir de maio e junho, essas pessoas só vão concluir o esquema vacinal a partir de agosto e setembro.
Com o avanço da variante Delta e a previsão de um número mais significativo de vacinas nos próximos meses, o governo vai reduzir de 12 semanas para 21 dias o intervalo entre as doses da Pfizer. Esse é o período estipulado em bula.
A medida acelera a conclusão do esquema vacinal. Ainda não há consenso em relação à vacina da AstraZeneca, já que a bula prevê a segunda dose entre 8 e 12 semanas, sendo que o período mais longo fornece uma resposta imunológica melhor em relação ao mais curto.
