O presidente Jair Bolsonaro anunciou, nesta terça-feira, que propôs a recondução de Augusto Aras para mais um mandato na chefia da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Após o anúncio, Aras divulgou uma nota pública. “Honrado com a recondução para o cargo de procurador-geral da República, reafirmo meu compromisso de bem e fielmente cumprir a Constituição e as Leis do País”, disse.
Na ocasião da primeira indicação, em 2019, Aras teve o nome aprovado pelo Senado por 68 votos a favor, 10 contra, duas faltas e uma abstenção. A votação ocorreu após o PGR ter passado por sabatina de cinco horas pela CCJ, onde obteve 23 votos favoráveis, três contrários e um voto em branco.
Agora, Aras vai precisar passar novamente pela sabatina da CCJ do Senado e do plenário da Casa. Não há, ainda, data para as sessões. O mandato do atual PGR vence em setembro.
Lista tríplice
A subprocuradora-geral da República Luiza Frischeisen havia sido a mais votada da lista tríplice de nomes a serem recomendados ao presidente para comandar a PGR pelos próximos dois anos.
Frischeisen recebeu 647 votos na eleição realizada pelos membros do Ministério Público Federal (MPF), seguida dos subprocuradores-gerais Mario Bonsaglia, com 636 votos, e Nicolao Dino, com 587. Frischeisen já havia composto a lista em 2019, enquanto Bonsaglia constou como pré-indicado em 2015, 2017 e 2019, e Dino, em 2017.
Ainda que tradicional, a lista tríplice voltou a ser ignorada pelo presidente Bolsonaro – o que já havia ocorrido em 2019, quando escolheu Aras para o cargo de procurador-geral da República.
