Os projetos que compõem o pacote relativo ao transporte coletivo em Porto Alegre devem ser encaminhados pela prefeitura à Câmara Municipal na próxima quarta-feira. Conforme adiantou a jornalista Taline Oppitz, entre as propostas que chegarão ao Legislativo, uma delas prevê revisão nas isenções e gratuidades.
No caso dos estudantes, a prefeitura estabelece corte de renda que deve ficar em 1,5 salário mínimo per capita. O texto ainda prevê extinção das gratuidades para carteiros, oficiais de Justiça, servidores da EPTC e da Guarda Municipal, entre outros setores.
Além disso, o Executivo prepara outra matéria prevendo o fim gradual da atuação dos cobradores no transporte coletivo. O prazo de transição que consta do projeto é de quatro anos.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, ainda não decidiu se as propostas serão encaminhadas com urgência, iniciativa que reduz o trâmite na Casa. A tendência, no entanto, é que a medida seja solicitada para indicar a disposição do governo em enfrentar o problema do transporte coletivo, que entrou em colapso em meio ao cenário da pandemia.
A discussão sobre o transporte público vai passar a mobilizar as discussões na Câmara após a votação, em segundo turno, da Reforma da Previdência.
Além dos projetos, Melo também vai anunciar, na quarta, o preço da passagem de ônibus a ser aplicada em Porto Alegre. O valor da tarifa técnica foi estabelecido em R$ 5,20, mas o preço cobrado na catraca deve ficar entre R$ 4,80 e R$ 4,90.
Vale destacar que outra proposta que envolve o transporte público, que é o texto relativo à privatização da Carris, já tramita no Legislativo.
*Com informações da jornalista Taline Oppitz