A Defesa Civil de São Leopoldo contabilizou alguns danos após as fortes chuvas do final de semana. Choveu 87 milímetros em 24 horas e, desses, cerca de 40 milímetros nas últimas 12 horas. Em casos pontuais, a precipitação volumosa em pouco tempo prejudicou o sistema de drenagem que não deu conta de escoar a água. Algumas ruas foram alagadas, mas não houve registro de casas atingidas na cidade. Assim que a chuva parou a água começou a baixar.
Na manhã deste domingo, o superintendente da Defesa Civil, Paulo Borges, vistoriou algumas ruas que ainda tinham acúmulo de água. A pior situação foi na região nordeste. Na ocupação Steigleder e na Vila Progresso algumas casas ficaram ilhadas. Os dois locais são irregulares, uma vez que as casas foram construídas junto a uma bacia de acumulação de água e outras nas margens de uma vala de drenagem. As pessoas foram orientadas a procurar a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS) para receberem agasalhos e alimento.
Na Vila Brás havia acúmulo de água nas ruas das Margaridas, das Hortênsias e dos Girassóis. Nesses pontos o problema foi ocasionado porque a casa de bombas do arroio Gauchinho não operou na plenitude. A vala de drenagem foi limpa pelo Serviço Municipal de Água e Esgotos (Semae) no lado que pertence ao município de São Leopoldo. Essa casa de bombas é mantida pela Prefeitura de Novo Hamburgo e já foi solicitada a manutenção dos equipamentos diversas vezes para evitar alagamento.
Em caso de ocorrências causadas pelas intempéries, a Defesa Civil de São Leopoldo atende pelos telefones 153, (51) 99327-5609 e (51) 98924-7852.
