Anvisa autoriza ampliação do prazo de validade da vacina da Johnson

Imunizante é ministrado em dose única, diferentemente das outras vacinas aplicadas no Brasil atualmente

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A diretoria colegiada da Anvisa, via sistema deliberativo interno, aprovou extensão do prazo de validade da vacina Janssen, da Johnson & Johnson, contra a Covid-19 de três meses para quatro meses e meio, sob condições de armazenamento de 2°C a 8°C. O envio de 3 milhões de doses do imunizante tinha chegada prevista para esta terça-feira, teve de ser adiado.

As vacinas tinham prazo de validade até 27 de junho. Por isso, o ministério previa, de início, distribuir as doses apenas para capitais, dentro de cinco dias – o que agora vai ser repensado.

A vacina é fabricada pela Janssen, que é o braço farmacêutico da companhia Johnson & Johnson, e é ministrada em dose única, diferentemente das outras vacinas aplicadas no Brasil atualmente.

A farmacêutica havia solicitado, em 10 de junho de 2021, alteração de prazo de validade para a autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, da vacina.

“A aprovação foi baseada em uma criteriosa avaliação dos dados de qualidade dos estudos que demonstrou que a vacina tende a se manter estável pelo período (4,5 meses) bem como considerou decisão da Agência Norte-americana (Food and Drug Administration – US FDA), que também aprovou a referida alteração em 10 de junho de 2021”, afirmou a Anvisa em nota.

No Brasil, a vacina da Jassen está autorizada para uso emergencial desde 31 de março de 2021.

Balanço de vacinação
Segundo o Ministério da Saúde, mais de 109,5 milhões de doses de vacinas foram distribuídas desde 18 de janeiro, quando começou a campanha de vacinação contra a Covid-19 no país. Dessas, mais de 76,7 milhões foram aplicadas, sendo 53,2 milhões de primeiras doses e 23,5 milhões para segundas doses. Até agora os imunizantes aplicados no país foram Coronavac, Oxford/Astrazeneca e Pfizer.