Em nova iniciativa junto ao Judiciário para barrar a atuação do emedebista Renan Calheiros (MDB/AL) como relator da CPI da Covid no Senado, os senadores aliados ao Planalto na comissão, protocolaram no Supremo Tribunal Federal (STF) um mandado de segurança para que o alagoano seja substituído na função.
Calheiros foi indicado pelo presidente eleito da CPI, Omar Aziz (PSD/AM), após vencer a primeira queda de braço jurídica, com a derrubada de decisão juiz de primeira instância do DF que também buscava barrá-lo.
Desta vez, os parlamentares alegam que o relator tem “vínculo de sangue com potenciais investigados que possam fazer parte da CPI” e por isso não pode ocupar a função. O argumento já havia sido afastado pelo presidente da comissão, ao indicar Calheiros. Aziz também confia que a Corte seguirá a jurisprudência de não interferir em ato interna-córporis do Legislativo.
Renan Calheiros é pai do governador de Alagoas, Renan Filho, e declarou publicamente que pretende se declarar impedido para relatar eventual apuração que envolva seu filho. A atitude foi contestada pelo também governista Ciro Nogueira (PP/PI), que alegou nunca ter visto “meio-relator”.
*Com informações da colunista do Portal R7, Christina Lemos