Caso Henry: pai de menino não sabia que mãe dava remédios à vítima, afirma defesa

Faxineira de Dr. Jairinho e Monique Medeiros afirmou em depoimento que Henry tomava remédios para ansiedade

Menino Henry, de 4 anos. Foto: Reprodução/Record TV

O advogado Leonardo Barreto, que defende o pai de Henry Borel, Leniel Borel, disse à Record TV Rio que ele não sabia que o filho tomava remédios para ansiedade. A informação foi apontada pela faxineira da mãe de Henry e do vereador Dr. Jairinho, que trabalhava no apartamento do casal e limpou o local um dia após a morte de Henry.

Leila Rosângela Mattos prestou depoimento na quinta-feira. Na declaração ela afirmou que o casal tomava muitos remédios, e que Monique dava a Henry medicamento para ansiedade e um xarope de Maracujá.

A irmã do Dr. Jairinho, a fisioterapeuta Thalita Fernandes Santos, também depôs e negou que sabia das agressões do vereador contra Henry, como foi afirmado pela babá da criança, Thayná Ferreira, no segundo depoimento da funcionária. A fisioterapeuta afirmou ainda que a babá disse nunca ter visto nada de anormal no tempo que cuidou da criança.

Troca de advogados

O trio de advogados que assumiu a defesa de Monique Medeiros, pediu para que a cliente seja ouvida novamente pela polícia. Já o advogado André França Barreto, que cuidava da defesa do casal e posteriormente teve somente Dr. Jairinho como cliente, abandonou o caso na última quarta-feira. O vereador ainda não apresentou nova defesa.

Henry morreu no dia 8 de março, ao ser levado do apartamento do casal para um hospital, onde chegou sem vida. O casal Dr. Jairinho e Monique Medeiros deu entrada no presídio, no dia 8 de março, após ser preso temporariamente por atrapalhar as investigações. A Polícia Civil pretende indiciar a mãe e o padrasto por homicídio duplamente qualificado.