O Comitê Científico da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) reconheceu, nesta quarta-feira, o Rio Grande do Sul como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, informou a decisão ao secretário estadual da Agricultura, Covatti Filho.
De acordo com ele, o único passo que falta é a emissão do certificado pela OIE, o que vai ocorrer na reunião anual da organização, em maio.
“É uma realização histórica que coloca o Rio Grande do Sul em um outro patamar como exportador de proteína animal”, comemorou Covatti. Segundo ele, a expectativa é de que a partir do recebimento do certificado o Estado consiga a atingir a marca de 1,2 bilhão de dólares na exportação de carnes para mercados onde já atua e outros, em fase de abertura.
A retirada da vacinação da febre aftosa no rebanho gaúcho, de cerca de 13 milhões de cabeças de bovinos, resulta de um longo processo de verificação da inspeção sanitária, com auditorias do Ministério da Agricultura e participação de entidades como a Farsul e a Febrac, ligadas ao setor pecuário.