No acumulado de 2020, 12 dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresentaram queda. Os destaques negativos são Espírito Santo (-13,9%), Ceará (-6,1%) e São Paulo (-5,7%). Os índices positivos vieram de Pernambuco (3,7%), Rio de Janeiro (0,2%) e Goiás (0,1%).
No anúncio desta terça-feira (9), o IBGE informou que 11 dos 15 locais mostraram recuperação de novembro para dezembro, na série com ajuste sazonal. As expansões mais acentuadas foram no Espírito Santo (5,4%) e no Ceará (4,7%), enquanto os recuos mais intensos foram na Bahia (-4,0%) e no Amazonas (-3,7%).
No crescimento de 0,9% da atividade industrial na passagem de novembro para dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, houve predomínio de resultados positivos, alcançando 11 dos 15 locais pesquisados, refletindo, em grande medida, a ampliação do movimento de retorno à produção de unidades produtivas, após a adoção de medidas de combate à pandemia de Covid-19.
Na divulgação da produção industrial do país em 2020, no dia 2 de fevereiro, o IBGE havia apontado que o setor havia crescido 0,9% em dezembro, o oitavo mês consecutivo de alta, mas terminou o ano com a maior queda em quatro anos (4,5%). Em 2016, o recuo foi de 6,4%.
O resultado negativo no ano foi puxado, principalmente, pelo baixo desempenho do setor de veículos automotores de São Paulo, diz o IBGE.
São Paulo, que representa aproximadamente 34% da produção industrial brasileira e fecha o ano com -5,7%, acumula outras baixas no ano. “O estado também teve queda na produção de máquinas e equipamentos, principalmente na produção de máquinas para trabalhar matéria-prima na fabricação de pasta de celulose, e também retração na produção de rolamentos para equipamentos industriais”, afirma.