Brasil supera a marca de 180 mil mortos por Covid-19

País registrou 672 novos óbitos da doença e 54.428 casos

No Sul do País, há 1.098.592 infectados, dos quais 363.979 no Rio Grande do Sul - Crédito: Rovena Rosa / Agência Brasil

O Brasil ultrapassou neste sábado a infame marca de 180 mil vidas perdidas em decorrência da Covid-19 nesta sábado, ao registrar 672 óbitos. O total de mortes relacionadas à doença chegou a 180.437. De acordo com dados do Ministério da Saúde, também foram contabilizados nas últimas 24 horas 54.428 casos positivos, o que eleva o total de infecção em todo o território nacional a 6.836.227. O País é a terceira nação mais afetada no mundo, atrás dos Estados Unidos e da Índias, mas no ranking de vítimas aperece na segunda colocação.

Os casos recuperados somam 5.954.745 (87,1%), e a taxa de letalidade é de 2,6 %. Como tem a maior população, o Sudeste é a região mais afetada em termos, com 2.359.631 positivas e 82.216 óbitos. Contudo, em números relativos, o Centro-Oeste tem a maior incidência entre cada 100 mil habitantes (4.923) e a maior mortalidade.

No Sul do País, há 1.098.592 infectados, dos quais 363.979 no Rio Grande do Sul. O Estado tem a maior mortalidade da região (65,5 a cada 100 mil habitantes). A secretaria da Saúde divulgou neste sábado 65 novos óbitos, totalizando 7.578. Já o número de infectados subiu 3.570.

O governo federal entregou na última sexta-feira, ao Supremo Tribunal Federal (STF) o plano nacional de imunização contra a Covid-19, sem prever uma data para começar. O documento foi enviado ao gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, do STF, nas vésperas do julgamento marcado para discutir a obrigatoriedade da vacina e a apresentação, por parte do Palácio do Planalto, de um plano contra a doença. A divulgação do plano ocorre em meio à disputa entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), sobre o protagonismo na vacinação contra o novo coronavírus.

Inicialmente, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, previu o início da vacinação para março. Na semana passada, porém, disse que poderia começar no fim de fevereiro. Em uma terceira mudança de data, ele falou que a imunização poderia começar ainda este mês, se houvesse aprovação de uso emergencial de vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).