Segundo projeções, Biden precisa de um estado para vencer

Biden lidera as projeções com 264 delegados, contra 214 de Trump, e está muito perto de se eleger, já que é necessário chegar a 270 do total

Foto: Reprodução/Redes sociais de Joe Biden
O candidato do Partido Democrata à Casa Branca, Joe Biden, continua à frente do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do Partido Republicano, na disputa por delegados para o Colégio Eleitoral do país – órgão responsável por decidir a eleição presidencial desta terça-feira (3), que não é direta -, de acordo com projeções da imprensa americana.Biden lidera as projeções com 264 delegados, contra 214 de Trump, e está muito perto de se eleger, já que o candidato que chegar a 270 do total de 538 garante a vitória no pleito. O número desses delegados varia conforme o estado em disputa e é definido pela população de cada um.Segundo as mais recentes projeções, Biden levou a melhor em Michigan, e com isso terá os 16 delegados do estado.

Caso o resultado se confirme, Biden conseguirá os 16 delegados de Michigan no Colégio Eleitoral – órgão que define o vencedor das eleições, que não são diretas – e chegará a 264, contra 214 de Trump, ficando assim muito perto dos 270 necessários para se eleger.

Agora Biden só precisa ganhar em mais um dos quatro estados-chave com apuração em curso (Nevada, Geórgia, Pensilvânia e Carolina do Norte) para garantir mais que 270 delegados.

Biden aparece à frente de Trump nas urnas apenas em Nevada, mas as autoridades eleitorais desse estado do oeste anunciaram que não vão divulgar os resultados até quinta-feira (5).

Na verdade, novos resultados são esperados nesta quarta-feira somente na Geórgia, onde Trump está pouco mais de um ponto percentual à frente de Biden.

Em Michigan, de acordo com a contagem provisória, Biden ganhou com 49,8% contra 48,6% para Trump, ou cerca de 67.000 votos. Este é o terceiro estado em que o candidato democrata reverteu uma vitória republicana no pleito de 2016, depois de Arizona e Wisconsin.

Michigan era um dos três estados do Meio Oeste, junto com Wisconsin e Pensilvânia, que Trump ganhou de surpresa e por uma margem estreita em há quatro anos, abrindo seu caminho para a Casa Branca.