O presidente do Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (Sinditabaco), Iro Schünke informou que a queda do volume exportado deve ficar entre 2% e 6%. Quanto ao valor, a redução prevista é maior e chega a uma faixa de 15% a 20%.
As vendas externas devem cair de U$ 2,14 bilhões em 2019, quando foram embarcadas 549 mil toneladas do produto, para cerca de U$ 1,8 bilhão em 2020.
Entre os fatores que levam o desempenho inferior, Schünke enumera a pandemia da Covid-19, maior dificuldade para a obtenção de contêineres e mudança no ritmo das exportações.
A China, que na safra passada fez negócios na ordem dos U$ 383 milhões com o Brasil, neste ano iniciou a compra apenas em outubro. “Isto representa uma grande diferença, pois em setembro de 2019, a China já havia embarcado 23 mil toneladas”, afirma Schünke.