A atividade primária segue como o área da economia que mais gerou empregos no ano, com 102.467 vagas de janeiro a setembro, segundo Comunicado Técnico da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA).
A publicação analisou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia, que apontou fechamento de 558.597 postos de trabalho nos nove primeiros meses do ano no resultado geral.
Por segmento, apenas a construção civil (+102.108) e a indústria (+689) tiveram saldo positivo na criação de vagas formais de trabalho no acumulado de 2020 (de janeiro a setembro). No mesmo período, serviços (-418.040) e comércio (-345.677) fecharam postos neste ano.
As atividades de apoio à agricultura lideraram a abertura de vagas no acumulado de janeiro a setembro, com 16.320 postos, seguida por cana-de-açúcar (16.143), soja (12.747), café (11.911), bovinos (9.409) e plantas de lavoura temporária (8.104). Completam a lista as frutas de lavoura permanente (6.744), criação de aves (5.194), cultivo de uva (3.980) e horticultura (2.996).
São Paulo foi o estado que mais abriu postos de trabalho, com expansão de 62.952 vagas nos nove primeiros meses de 2020. O segundo colocado é Minas Gerais (+7.324). Na sequência, aparecem Goiás (+6.625), Bahia (+6.008), Mato Grosso (+4.474) e Paraná (+3.865).
Os dados de setembro revelam melhora nos demais setores de atividade econômica no Brasil, o que contribuiu para a geração de 313.564 novos empregos, o melhor resultado para o mês desde 2010. A agropecuária teve saldo positivo e criou 7.751 vagas.