Em greve há 35 dias, os trabalhadores dos Correios voltam a se reunir na tarde de hoje para discutir o reajuste de 2,6% nos salários aprovado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST). No Rio Grande do Sul, o encontro, marcado para as 15h, vai acontecer em Porto Alegre.
Segundo o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores dos Correios no Estado, Alexandre Nunes, a categoria não recebeu bem a proposta em um primeiro momento. “O problema é que o TST retirou mais de 50 cláusulas de benefícios. Tudo o que a empresa pediu, o sindicato acatou”, explica.
Dentre as reivindicações da categoria, destacam-se questões envolvendo adicional de risco, licença-maternidade, indenização por morte e auxílio-creche. A assembleia marcada para esta terça-feira (22) atende a um pedido da Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas Correios e Telégrafos e Similares.
Caso a categoria opte por dar continuidade à greve, o Tribunal Superior do Trabalho poderá multar os sindicatos em até R$ 100 mil. Os ministros da Seção de Dissídios Coletivos do TST determinaram, por maioria, que sejam descontados do salário dos funcionários metade dos dias de greve, sendo que a outra metade deverá ser compensada.