Em meio à turbulência poucas vezes vista na gestão Romildo Bolzan Júnior e sob o comando técnico de Renato Portaluppi, o Grêmio também precisa dar uma resposta dentro de campo, melhorar seu rendimento e reencontrar a vitória. Ao menos é o que se espera da equipe neste domingo, às 19h, em Goiânia, onde o Tricolor enfrenta o Atlético-GO pela 8ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Os números são preocupantes. O Grêmio tem o pior ataque da competição com apenas quatro gols em seis jogos. Os sete pontos na tabela podem fazer com que a equipe entre em campo na zona de rebaixamento, dependendo dos resultados das partidas que antecedem o confronto entre Grêmio e Atlético-GO. São cinco jogos sem saber o que é vitória no Brasileirão.
Na quinta-feira, contrariando aquela que é sua principal característica, o Grêmio alçou mais de 50 bolas na área do adversário. Na entrevista pós-jogo, Renato justificou dizendo que a equipe tem um especialista em bolas aéreas, que é Diego Souza. Perguntado sobre a falta de repertório do time, o treinador chegou a se irritar. E se a intenção do técnico gremista era de colocar uma equipe alternativa em Goiânia, o planejamento poderá ser revisto justamente pelos resultados ruins em sequência.
Há a obrigação de vencer o Atlético-GO, sob pena de ver este princípio de crise se intensificar. Renato não deverá contar com Pepê. O jogador voltou a sentir dores na coxa na derrota para o Sport e pode ser preservado para não agravar o problema. Maicon, que não atuou na quinta-feira, é dúvida.
“Não me preocupa este início do Grêmio. A gente precisa melhorar, sim. Precisamos parar de dar vacilos. Agora, perdeu ninguém presta, não faz gols, tem que ter calma nessa hora. Eu conheço o meu grupo e sei da qualidade do elenco”, avalia Renato Portaluppi.