Uma mudança na versão apresentada por Alexandra Dougonkeski, mãe do menino Rafael Winkes, de 11 anos, morto em Planalto, no Norte gaúcho, deve encaminhar o caso para homicídio doloso. A investigação entrou em fase final de conclusão, conforme divulgou a Polícia, em coletiva nesse sábado.
A principal linha de investigação aponta que Alexandra agiu sozinha. Conforme as autoridades, trata-se de uma pessoa muito metódica, que não admite ser desrespeitada. Conforme a Polícia, isso motivou o crime.
De acordo com a Polícia Civil, os elementos obtidos até o momento são suficientes para enquadrar o caso como homicídio doloso, quando há intenção de matar. Em um primeiro momento, ela declarou ter ministrado doses de Diazepam para o filho. Nesse depoimento, ela citou o uso de uma corda como arma do crime para matar a criança.
Foi a segunda vez que Alexandra prestou depoimento. Dessa vez, a oitiva durou aproximadamente seis horas. O escritório de advocacia que defendia Alexandra inicialmente abandonou o caso. Agora, ela vai ser representada pela Defensoria Pública.
