A defesa do ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, voltou a defender, em nota oficial na noite desta quinta-feira, a “necessidade urgente” da liberação da íntegra do vídeo da reunião ministerial citada por ele em depoimento. De acordo com o comunicado, a transcrição parcial de falas do presidente Jair Bolsonaro revela “disparidade de armas” entre a Advocacia Geral da União (AGU) e a versão do ex-ministro.
A nota, publicada no Twitter, sustenta que, nessa transcrição, há trechos das declarações de Bolsonaro, mas também omissão do contexto e de partes da fala, relevantes para a compreensão adequada, como aquela em que o presidente se refere à “segurança do Rio de Janeiro”.
Moro encerra dizendo que os fatos posteriores, como a demissão do diretor-geral da Polícia Federal, confirmaram “que as referências [do presidente] diziam respeito à PF e não ao GSI (Gabinete de Segurança Institucional)“. Por conta disso, fica reforçada, segundo ele, a “necessidade urgente” de liberação da integralidade do vídeo.
O documento é assinado pelo advogado Rodrigo Rios, que representa o ex-ministro.
Veja a nota: