A falta de chuvas no Rio Grande do Sul castiga, principalmente, cidades de regiões como a Serra e o Vale do Rio Pardo. Em alguns dos municípios que mais sofrem com a estiagem, como Caçapava do Sul, Garibaldi, Nova Petrópolis e Santa Cruz do Sul, a empresa já tomou medidas para evitar o racionamento de água.
Nos quatro municípios, foram abertos novos poços e aprofundados os já existentes. Além disso, com o volume menor de água, os equipamentos utilizados no abastecimento das cidades sofrem sobrecarga, o que exige manutenção mais frequente. A empresa trabalha também na dragagem e limpeza de barragens para aumentar o volume de armazenamento para evitar problemas ainda maiores no próximo verão.
“Em Garibaldi, não chove há quatro meses. É uma cidade em que o abastecimento está sendo complementado com caminhões pipa. Perfuramos três poços, aprofundamos os outros e estamos fazendo a dragagem das barragens”, disse o diretor de operações da Corsan, André Finamor.
Apesar de o racionamento ainda não ter sido adotado em nenhum dos 317 municípios em que a Corsan atua, o diretor não descarta essa possibilidade. “Está cada vez mais difícil achar soluções pois a chuva e os mananciais estão cada vez mais baixos. Precisamos que a população colabore cada vez mais para fazer uso consciente da água”, disse. Ainda segundo Finamor, a Corsan conta com seis mil profissionais trabalhando diariamente para que nenhum município em emergência precise racionar esse recurso.
A companhia também utiliza o apoio de caminhões-pipa em Barão do Cotegipe, Bom Jesus, Caçapava do Sul, Canguçu, Dois Irmãos, Encruzilhada do Sul, Farroupilha, Fontoura Xavier, Garibaldi, Lagoa Vermelha, Miraguaí, Morro Redondo, Morro Reuter, Nova Araçá, Nova Roma do Sul e Pinto Bandeira.
