Inteligência americana descarta que novo coronavírus tenha sido criado pelo homem

Serviços se unem, assim, "ao amplo consenso entre a comunidade científica"

morte coronavírus
Foto ilustrativa. Pixabay

Os serviços de inteligência dos Estados Unidos anunciaram, nesta quinta-feira, terem chegado à conclusão de que o novo coronavírus teve origem na China, mas sem indícios de que tenha sido criado pelo homem ou modificado geneticamente. A investigação busca determinar se a epidemia começou por meio de contato com animais infectados ou se resultou de um acidente de laboratório em Wuhan, cidade chinesa onde surgiu a pandemia, assinalou a Direção Nacional de Inteligência (DNI) em comunicado.

Os serviços de inteligência se unem, assim, “ao amplo consenso entre a comunidade científica”. Segundo o documento, continuarão sendo analisadas com rigor as informações que surgirem para determinar como a epidemia teve início.

O comunicado público é divulgado depois que o presidente Donald Trump cogitou pedir uma compensação a Pequim pela pandemia. Segundo a imprensa americana, Trump mandou os serviços de inteligência investigarem e determinarem a origem do vírus, atribuído a um mercado de Wuhan, antes do surgimento da suspeita de falha de segurança em um laboratório da cidade.

Segundo uma pesquisa recente da Pew Research, de Washington, 29% dos americanos ainda dizem suspeitar de o vírus tenha surgido em laboratório. Desses, 23% entendem que isso tenha sido intencional.