O ministro da Defesa Fernando Azevedo e Silva garantiu, nesta quinta-feita, que o presidente Jair Bolsonaro é defensor da democracia. Em breve entrevista coletiva durante visita a Porto Alegre, Azevedo e Silva afirmou que a presença do presidente em protestos no último fim de semana não indica que ele concorde com pedidos de intervenção militar ou implantação de um novo AI-5.
“O presidente da República, em momento algum, no domingo, foi favorável ou disse palavras em relação a qualquer faixa que tinha. A manifestação tinha vários significados. Ele confirmou isso na segunda-feira, na porta do Palácio da Alvorada, pregando a democracia e a abertura plena do Legislativo, do Judiciário e o papel do Executivo”, declarou o ministro.
Ainda segundo Azevedo e Silva, as palavras mais utilizadas por Bolsonaro em pronunciamentos são democracia e liberdade. “O papel das Forças Armadas é ver o seu farol. Qual o seu farol? É a sua missão. Onde é que tá a sua missão? Tá na Constituição, no artigo 142. É isso que a gente prega e vai seguir. É assim que pensa nosso presidente”, finalizou o ministro.
Combate ao coronavírus
O ministro da Defesa informou que as Forças Armadas vem empregando cerca de 30 mil homens para o combate à pandemia de coronavírus. Azevedo e Silva disse também que o Rio Grande do Sul emprega cerca 1,5 mil homens ao dia no trabalho de contenção.
Na capital gaúcha, Azevedo e Silva acompanhou atividades do Comando Conjunto Sul e visitou o Centro de Coordenação de Operações, onde participou de videoconferência com os 10 Comandos Conjuntos estabelecidos no País.
Além de outras atividades, o ministro também acompanhou o carregamento de cestas básicas para distribuição na Central de Doações da Defesa Civil do Rio Grande do Sul. A agenda terminou no Hospital Conceição, onde Azevedo e Silva acompanhou o trabalho da Defesa Biológica, Nuclear, Química e Radiológica, que desinfecta áreas externas e internas da casa de saúde.
