Covid-19: número de mortes volta a bater recorde e total chega a 941 no País

Desde ontem, mais 141 pacientes tiveram óbito confirmado em função da doença. Mais de 17,8 mil se infectaram

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Foto: Ricardo Giusti/CP

O Brasil já registra 941 mortes e 17.857 casos confirmados de coronavírus, informou o Ministério da Saúde, na tarde desta quinta-feira. O balanço mostra 1.930 casos e 141 óbitos a mais em relação aos dados divulgados ontem. O número diário de mortes voltou, com isso, a bater recorde.

São Paulo concentra o maior número, com mais da metade dos óbitos (495). O estado é seguido pelo Rio de Janeiro (122), Pernambuco (56), Ceará (55) e Amazonas (40).

Além disso, foram registradas mortes no Paraná (22), Bahia (19), Santa Catarina (17), Minas Gerais (15), Distrito Federal (13), Maranhão (12), Rio Grande do Sul (12), Rio Grande do Norte (11), Goiás (7), Pará (7), Paraíba (7), Espírito Santo (6), Piauí (6), Sergipe (4), Alagoas (3), Mato Grosso do Sul (2), Amapá (2), Acre (2), Mato Grosso (2), Rondônia (2) e Roraima (1).

Enquanto o número de casos aumentou 12%, o de mortes cresceu 17%.

Perfil

No total foram 141 novas mortes entre ontem e hoje, um recorde. Ontem, foram 133 novos óbitos, na terça haviam sido 114 e na segunda-feira, 67. No que se refere ao perfil, 41% das vítimas eram mulheres e 59% eram homens.

Quanto à idade, 77% tinham mais de 60 anos, conforme o Ministério da Saúde. Na semana passada, eram 90%. Já em relação às complicações associadas à morte, 336 dos pacientes tinham alguma cardiopatia, 240 diabetes, 82 alguma pneumopatia e 55 alguma condição neurológica.

As hospitalizações ficaram em 3.416. O total de pessoas internadas com Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) chega a 31.451. Desse total, 26.644 mil pessoas internadas com essas síndromes seguem aguardando teste para Covid-19.

Regiões

O Ministério da Saúde passou a disponibilizar a incidência (número de casos proporcional a 100.000 habitantes) não somente em estados, mas em regiões. As com índice maior são Fortaleza (43,9), São Paulo (40,4), Manaus e Alto Rio Negro (28,1), Distrito Federal (16,9), Área Central, no Amapá (16,8) e Laguna (SC).

Na comparação por estados, os com maior incidência por 100.000 habitantes foram Amazonas (19,1), Distrito Federal (16,7), São Paulo (14,5), Ceará (14,1), Amapá (12,4) e Rio de Janeiro (11,2). Todas essas Unidades da Federação com índices pelo menos 50% acima da média nacional, que ficou em 7,5 pessoas infectadas por 100.000 habitantes.