Sobe para 27 o número de casos suspeitos de coronavírus no Rio Grade do Sul

Em todo o Brasil são 182 casos suspeitos de infecção

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Foto: Warley de Andrade/TV Brasil

A Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) monitora 27 casos suspeitos de infecção pelo novo coronavírus. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira. Tratam-se de pessoas que viajaram para países da Europa com circulação do vírus e que, no retorno ao Brasil, apresentaram febre e sintomas respiratórios. Os casos são de residentes em nove cidades gaúchas: Porto Alegre (14 casos), Canoas (3), Caxias do Sul (2), Cidreira (2), Farroupilha (2), Montenegro (1), Palmares do Sul (1), Passo Fundo (1) e Santa Maria (1).

Dos 21 suspeitos que haviam sido divulgados nessa quinta-feira, seis foram excluídos por não se enquadrarem na classificação de suspeito (presença de febre, sintomas respiratório e viagem para países com circulação do vírus). Com isso, são 12 novos casos suspeitos de infecção por Covid-19.

Das 27 suspeitas, cinco necessitaram de internação hospitalar para observação. Aos demais, a orientação foi de isolamento domiciliar durante o tratamento. Todos eles passarão inicialmente por uma análise no Laboratório Central do Estado (Lacen/RS) para confirmação ou descarte para a doença.

Entre os casos notificados, 51% são do sexo feminino e 49% do sexo masculino. A idade média dos pacientes é de 36 anos, sendo 76% dos casos entre 20 e 59 anos. Conforme a Secretara, não foram notificados casos na faixa etária de 5 a 9 anos de idade.

Brasil

No Brasil, aumentou para 182 o número de casos suspeitos do novo coronavírus (Covid-19) no País. Ontem, eram 129 pacientes em observação. Ao todo, 15 unidades federativas tem suspeitas, além do Distrito Federal, nenhuma na região Norte.Dos 182 casos supeitos, 180 têm amostras sendo processadas nos Laboratórios Centrais. As outras duas deram negativo para vírus comum. O número de confirmações para a doença continua um, o paciente de 61 anos infectado após viagem à Itália. Casos excluídos já somam 71.

“Não vamos registrar casos que só tenham febre (nas suspeitas). Nossa definição operacional tem que ter febre e, ou seja, mais, um sinal de sintoma respiratório e ter voltado de um dos países listados nos últimos 14 dias. Ou então ter tido contato com alguém”, afirmou Wanderson de Oliveira, secretário de Vigilância em Saúde.

Ele disse que o Ministério trabalha para aumentar a eficiência nacional para resultados, com provas e contra-provas. Ele estima que na próxima semana, seja ampliada a capacidade.”Na próxima semana, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Minas Gerais, Sergipe e Amazonas vão receber o kit para validação e capacitação para que possam ampliar e sistematicamente vamos ampliar para todos os laboratórios centrais. isso foi uma orientação do ministro Mandetta”, afirmou, completando que a Fiocruz já desenvolveu os testes.