O dólar voltou a bater recorde histórico nesta sexta-feira ao subir 0,82% e fechar o dia cotado a acima de R$ 4,32.
A movimentação ocorreu em mais um dia de força da moeda norte-americana no exterior, especialmente contra emergentes, e de nova queda nos preços das commodities.
A divisa encerrou o dia a R$ 4,3210 na venda, superando com folga a cotação de encerramento da véspera (R$ 4,2859), também um recorde.
Durante o pregão, a moeda escalou a R$ 4,3245 na venda, também deixando para trás a máxima histórica anterior, registrada em 31 de janeiro em meio às negociações.
No acumulado da semana, o dólar subiu também 0,82%, na sexta semana consecutiva de valorização, período em que a divisa saltou 6,7%. Em 2020, o dólar dispara 7,68%.
Dados positivos sobre a geração de empregos nos Estados Unidos – o que abre espaço para a adoção de juros mais altos pelo banco central americano, o Federal Reserve – ajudaram a puxar o resultado. O temor constante de que o coronavírus prejudique a economia chinesa também influenciou no câmbio durante a sexta-feira.