Sobe para 17 número de vítimas de intoxicação por substância tóxica em cerveja mineira

Pacientes apresentaram sintomas de insuficiência renal grave que pode ter sido causada por dietilenoglicol; uma pessoa morreu

Cerveja Belorizontina é produzida pela Cervejaria Backer em Minas Gerais | Foto: Gisele Ramos/RecordTV Minas
Cerveja Belorizontina é produzida pela Cervejaria Backer em Minas Gerais | Foto: Gisele Ramos/RecordTV Minas

Subiu para 17 o número de casos de pacientes que apresentaram sintomas de uma síndrome nefroneural suspeita de ter sido causada por intoxicação por dietilenoglicol, uma substância tóxica também encontrada em amostras da cerveja Belorizontina, da Cervejaria Backer.

De acordo com a Secretaria de Saúde de MG, 16 pacientes são homens e uma é mulher. Uma pessoa morreu. Dos 17 casos, quatro foram confirmados por meio de exames e os outros 13 estão sob investigação.

Análises de peritos da Polícia Civil encontraram traços de duas substâncias tóxicas em um tanque de resfriamento da cervejaria: monoetilenoglicol e dietilenoglicol. Segundo a cervejaria, somente a segunda é utilizada como anticongelante durante a produção da bebida. As duas substâncias também foram encontrados em três lotes da cerveja da marca Belorizontina.

Exames de sangue apontaram para a presença de dietilenoglicol nos organismos de quatro pessoas que apresentaram sintomas de uma doença desconhecida que causa insuficiência renal grave. Dentre elas, está o homem de 55 anos que morreu por complicações no quadro de insuficiência renal e alterações do quadro neurológico.

Os laudos já havia apontado a presença de dietilenoglicol, que é tóxico à saúde humana, no lote L1 e L2 1348. Agora, o mesmo produto apareceu no lote L2 1354.

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