Como esperado, o PSOL de Porto Alegre referendou, neste sábado, o nome da deputada federal Fernanda Melchionna como indicada pelo partido para compor uma frente ampla de esquerda para disputar a corrida ao Paço Municipal em 2020. Além de bater o martelo em torno do nome dela, o PSOL também dará prosseguimento as tratativas para a realização de prévias entre as legendas do campo de esquerda. A executiva do partido esteve reunida na Câmara Municipal. A escolha de Melchionna já tinha sido avalizada pelo presidente municipal da sigla, vereador Roberto Robaina.
O vereador defende que os partidos de esquerda realizem uma eleição aberta aos eleitores para definir a chapa majoritária. A sugestão de Robaina é de que o primeiro colocado seja definido como candidato a prefeito e o segundo como vice.
Após ter o nome confirmado, Fernanda Melchionna se disse orgulhosa de representar o PSOL nas eleições e considerou que este modelo de prévias “é um novo método proposto para Porto Alegre”. A parlamentar sustentou que a união da esquerda será fundamental para enfrentar os “ataques autoritários aos direitos dos trabalhadores”.
Melchionna ainda pontuou que, com as prévias, a população poderá discutir a construção da chapa e a agenda política. “Sobretudo definir o programa que precisamos para devolver Porto Alegre aos porto-alegrenses”, reafirmou. A pré-candidata também teceu criticas a gestão do prefeito, Nelson Marchezan Júnior (PSDB) ao afirmar que ele é responsável pelos problemas da cidade.
A frente de esquerda que está sendo desenhada conta com a simpatia do PCdoB, de Manuela D’Ávila, que já indicou integrar esta coalização, além do PT, PSOL e PSB. Neste momento, o PDT parece estar um pouco distante, apostando na candidatura da deputada estadual Juliana Brizola.
