Governo publica guia para voluntários que removem óleo em praias do Nordeste

Cartilha fala sobre conduta após contato com manchas de óleo

Prefeitura de Aracaju / ASCOM

A Defesa Civil e o Ministério da Saúde publicaram, nesta sexta-feira, uma cartilha com recomendações para os voluntários que fazem a limpeza de praias afetadas pelo derramamento de petróleo no litoral do Nordeste. Também foram distribuídos equipamentos de proteção individual para a população da região.

A cartilha recomenda que a população não entre em contato direto com o óleo, especialmente crianças e gestantes. Também é preciso observar as orientações da vigilância sanitária para o consumo de alimentos, como peixes e mariscos, provenientes das áreas afetadas pelo vazamento.

Segundo a cartilha, a curto prazo a inalação dos vapores do óleo pode provocar dificuldade de respiração, dor de cabeça, confusão mental e náusea. Na pele, podem aparecer irritações e outros sintomas como erupções vermelhas, queimação e inchaço.

No caso de ingestão do óleo, o paciente pode sentir dores abdominais, além de ter vômito ou diarreia. Uma exposição a esse elemento tóxico de longo prazo pode provocar danos a órgãos como pulmões, fígado e rins. Desequilíbrios hormonais e infertilidade também podem ocorrer, além de alterações no sistema nervoso e circulatório. Em casos extremos, a ingestão pode provocar câncer.

Em caso de dúvida, o Ministério da Saúde pede que o paciente entre em contato com o Centro de Informações Toxicológicas pelo telefone 08007226001 e procure ajuda médica.