Defesa orienta PMs a ficarem de fora da reconstituição do caso Ágatha

Trabalho ocorre na noite de hoje no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro

menina Ágatha
Foto: Reprodução

Por orientação da defesa, os 11 policiais militares envolvidos, direta ou indiretamente, na morte da menina Ágatha Félix, se recusaram a participar da reprodução simulada do momento da morte da criança, que ocorre na noite de hoje no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro.

O diretor do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP), delegado Antônio Ricardo, disse que a simulação pode revelar se havia troca de tiros no momento da morte de Ágatha, na noite do dia 20 de setembro, conforme sustentam os PMs, ou não, conforme relatos de testemunhas.

“Nós esperamos chegar à conclusão sobre quem efetuou o disparo que matou a menina Ágatha. Nós queremos confrontar as versões apresentadas em sede policial com o que nos podemos presenciar aqui no local. A ideia é saber se houve confronto ou não”, disse o delegado, momentos antes de iniciar a reconstituição.

A Kombi da qual a menina era passageira, juntamente com a mãe e outros passageiros, foi levada ao local, na Fazendinha, no Complexo do Alemão.

Para garantir a segurança da perícia, a Polícia Civil mobilizou 70 policiais civis e três carros blindados, conhecidos como caveirões.