Presos três suspeitos de latrocínio que vitimou policial civil em Pelotas

Crime ocorreu em 1º de agosto

Foto: Divulgação/PC

A Polícia Civil prendeu, hoje, em Rio Grande e Pedro Osório, três suspeitos de envolvimento em um latrocínio (roubo seguido de morte) que tirou a vida da policial civil Cristina Gonçalves Lucas, em 1º de agosto, em Pelotas. Os três já tiveram prisão temporária, de cinco dias, decretada. O delegado regional Márcio Steffens, espera que, até lá, as prisões possam ser convertidas em preventivas, sem prazo.

Interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça em celulares levados das vítimas e digitais em um carro abandonado queimado, em Piratini, ajudaram a Polícia a chegar ao trio.

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Pelotas teve apoio de agentes de Rio Grande e de Bagé. De acordo com as investigações, os três possuem antecedentes e passagens pelo sistema penitenciário pelos crimes de roubo, furto, porte ilegal de arma e homicídio.

Baleada na cabeça, Cristina teve morte cerebral confirmada, horas após o crime, pela Santa Casa de Pelotas. A inspetora, de 38 anos, seguia de carro de Rio Grande para Porto Alegre, em férias. A família teve o carro abordado, perto da 1h, na BR-116, em um trecho do bairro Fragata. Soldado do 6º BPM, o marido da policial dirigia o veículo, que teve a frente bloqueada por um Ford Fiesta com placas de Canguçu.

Um criminoso saiu do carro e disparou contra o casal. Os filhos, de 1 e 9 anos, e a mãe da policial civil presenciaram o ocorrido. A família previa embarcar em Porto Alegre para Goiás. Um dos assaltantes admitiu que o trio queria o veículo Jetta para praticar outros crimes. A arma usada no latrocínio segue desaparecida.