Após caso de fraude, OLIVA ressalta cuidados na hora de comprar azeites

Foto: EBC

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) proibiu a comercialização de seis marcas de azeite de oliva depois que uma operação identificou uma fábrica clandestina em Guarulhos (SP). Ciente da determinação, a Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira (OLIVA) lamenta mais um episódio de fraude, mas reitera seu total apoio ao Mapa nesta e em outras medidas que tem como principal objetivo garantir que o consumidor final não seja prejudicado com produtos inadequados.

Presidente da OLIVA, Rita Bassi alerta novamente o consumidor na hora de comprar um azeite. “Existem diversos fatores para se levar em conta na hora de comprar um azeite, e o preço é um deles. O consumidor deve desconfiar de azeites muito baratos, pois isso é um indicativo de que ele pode estar adquirindo um azeite fraudado”, diz.

Outras dicas

O consumidor deve, preferencialmente, escolher embalagens com vidros escuros, que protegem o azeite da luz, pois o azeite quando exposto à luminosidade, seja ela natural ou artificial, propicia a oxidação e isso prejudica sua conservação. Menor acidez não garante a qualidade do azeite, pois esta é apenas um dentre outros parâmetros de qualidade.

É fundamental, ainda, ter atenção à origem do produto, saber quando e onde foi envasado e seu prazo de validade, além de dar preferência a marcas de renome sempre que possível. Por fim, é importante acompanhar a fiscalização feita pelos órgãos reguladores/fiscalizadores oficiais, que avaliam a qualidade dos diferentes azeites disponíveis no mercado brasileiro

A OLIVA tem como uma de suas principais frentes de atuação a luta contra a fraude de azeites comercializados no Brasil. A associação realiza constantes coletas de marcas de azeites do mercado brasileiro para análises. A associação divulga aos órgãos reguladores/fiscalizadores, ao varejo em geral e em seu site (www.oliva.org.br) as marcas não conformes, além de promover várias ações de conscientização sobre o consumo correto do azeite e outros assuntos relevantes para a categoria. “A nossa luta contra a fraude contribuiu e contribui com a retirada de marcas não conformes junto ao mercado brasileiro”, conclui Rita Bassi.

Sobre a OLIVA
A Associação Brasileira de Produtores, Importadores e Comerciantes de Azeite de Oliveira (OLIVA) é uma sociedade civil, sem fins lucrativos, de âmbito nacional, que congrega produtores, importadores, distribuidores, comerciantes e entidades interessadas no desenvolvimento do mercado de azeites no Brasil. Em atividade desde 2001, a entidade trabalha na ampliação e divulgação do conhecimento da cultura do azeite, além do monitoramento dos produtos comercializados no país visando preservar a autenticidade deste rico alimento, sempre seguindo as diretrizes do Conselho Oleícola Internacional (COI).