Comissão de agricultura discute situação do mormo no RS

Foto: Karine Viana/ Palácio Piratini

O deputado Rodrigo Lorenzoni (DEM), presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária Gaúcha, participou na manhã desta quinta-feira, da reunião ordinária da Comissão de Agricultura, Pecuária e Cooperativismo. O encontro discutiu a possibilidade do Rio Grande do Sul se tornar área livre da doença. “Esse é um assunto de soluções complexas tendo em vista as dificuldades de buscar medidas rápidas, mas acredito que estamos no caminho certo”, disse Lorenzoni.

De acordo com a Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, ao longo deste ano serão coletadas 5 mil amostras de equinos de várias regiões do Rio Grande do Sul para verificar a ausência da doença nos animais.

A coleta faz parte de uma lista maior de exigências especificadas pelo Ministério da Agricultura para declarar uma área como zona livre de mormo. Além disso, é necessário não ter registros da doença por três anos consecutivos. O prazo vale a partir de 2019, já que em 2018 foram registrados casos positivos.

Em 2015, por decisão judicial, sete animais confirmados com a doença não foram sacrificados, diferentemente do que determina a norma do Ministério da Agricultura. “ Isso pode comprometer de forma definitiva a liberação do estado como área livre de mormo”, concluiu o deputado.

A reunião contou ainda com a presença da representante do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Alice Appel Farinatti, que explicou o panorama da situação do mormo no Estado.

Atualmente, o Rio Grande do Sul possui uma população de 570 mil equinos e 100 mil propriedades – a maioria possui entre três e dez animais.