Vocês já imaginaram conseguir os recursos necessários para financiar um projeto que pode salvar milhões de crianças? Mas esse dinheiro não vem sem consequências. Essa é a trama principal da série ‘Dilema (What/If), uma original da Netflix com 10 episódios.
No catálogo da plataforma há um mês, a série estreou com a proposta de ser uma nova Revenge, mas passou um pouco longe disso, embora o criador seja o mesmo: Mike Kelley.
A série Dilema
A narrativa exibe a investidora multimilionária, Anne Montgomery (Renée Zellweger) que resolve injetar US$ 80 milhões em uma startup que caminha para falência. A empresa de biotecnologia é da jovem cientista Lisa Ruiz Donovan (Jane Levy), que quer curar crianças portadoras da mesma doença que vitimou sua irmã.
Mas, o dilema que dá nome a série entra neste exato momento. Para doar o dinheiro e se tornar sócia da empresa, Anne propõe um contrato no qual ela quer passar uma noite com Sean Donovan (Blake Jenner), marido de Lisa. Entretanto, se aceitarem a proposta, o casal nunca poderá falar sobre aquilo. Sean não poderá contar para esposa os acontecimentos da noite.
Em meio ao caos de tentar salvar sua empresa e ceder a proposta de Anne, veremos os problemas do casal, que não é tão perfeito como os amigos pensam. Além disso, Sean tem uma enorme carga emocional relacionada ao seu passado e não consegue se livrar. E o pior: esconde da esposa.
Para complementar a narrativa, temos em cena o irmão de Lisa, Marcos (Juan Castano), que vive com o namorado, Lionel (John Clarence Stewart). Talvez o enredo deles seja o mais fraco e chatinho da série. Depois, teremos os amigos de infância de Sean, o casal Angela (Samantha Marie Ware) e Todd (Keith Powers).
Em toda narrativa, não só na central, os personagens vivem dilemas, seja na vida pessoal, profissional, amorosa, sentimental… E como não poderia deixar de ser, tudo tem uma grande consequência e repercussão.
Saldo final
No geral, a série não é ruim, mas também não é genial como a proposta sugeria. Ela tem uns pontos bem fracos, mas prende o expectador justamente por ser curta e por estarmos curiosos com o desfecho. Além disso, ela é chamada de ”série antológica”. Isso quer dizer que a história termina ao final da temporada. Se existir uma segunda, será outra narrativa. O fio condutor será sempre as escolhas e consequências dos personagens: pessoas comuns fazendo coisas incomuns.