Uma viagem de navio entre Espanha e Brasil, nos anos 40, é palco de uma série de assassinatos. Este é o enredo da série espanhola Alta Mar, disponível no catálogo da Netflix desde o dia 24 de maio.
Com uma temporada e oito episódios, a produção mescla mistério e segue a linha de ”quem matou?”. A série tem um ar meio Titanic: os pobres não se misturam com ricos, há bailes e romance a bordo.
A viagem de Alta Mar
Em nenhum momento parece que a viagem será tranquila. Antes de embarcar, as irmãs Carolina e Eva resolvem levar uma clandestina para dentro do navio. A mulher alega que precisa fugir do noivo, que quer matá-la. A única salvação seria fugir para o Brasil. Eva acredita na sua história, já Carolina fica cética e nervosa. Carolina é noiva do dono da navio, por isso se mostra mais relutante ao ter que mentir.
Tentando não dar spoiler, mas o primeiro assassinato acontece logo no episódio piloto. Imagine estar em um navio, em alto mar, e as pessoas começarem a morrer. O que deve ser feito?
Um detetive a bordo começa a investigar a primeira morte. Mas, Eva não se mostra confiante no seu trabalho. Ao lado do oficial Nicólas, com quem ensaia um romance, a protagonista começa a suspeitar das intenções de personagens chave na história.
A série Alta Mar tem uma excelente fotografia e é bem ambientada, com os trajes da época e comportamentos um pouco mais conservadores. O espectador se envolve no mistério e tenta desvendar quem matou e o motivo, que é o mais importante. Ao fim de cada episódio, uma surpresa mexe com toda narrativa.
Nenhum personagem parece ser totalmente confiável. Aos poucos, vamos descobrindo segredos obscuros de cada um, o que pode os transformar em potenciais assassinos.
A Netflix renovou a série para uma segunda temporada. O produtor é Carlos Sedes.