A Defensoria Pública do Rio Grande do Sul encaminhou um ofício, na tarde de hoje, ao Departamento Municipal de Água e Esgoto (Dmae) a fim de esclarecer a falta d’água relatada pelos moradores dos bairros Lomba do Pinheiro e Agronomia, desde o fim de semana.
O documento, assinado por defensores dos Núcleos de Defesa Cível, dos Direitos Humanos, da Saúde e de Defesa Agrária e Moradia, busca entender os motivos pelos quais a falta de abastecimento ocorre, conhecer as medidas que serão tomadas pelo Departamento e orientar a população visando a amenizar os prejuízos decorrentes da falha na prestação do serviço.
A informação de que o reabastecimento havia ocorrido na madrugada de 30 de janeiro não se confirmou, conforme os moradores, e a escassez já dura quatro dias, alcançando situação de alto risco, conforme a Defensoria.
“Sabemos que a solução definitiva é a construção de uma estação de abastecimento na região. No entanto, precisamos entender quais as providências e medidas emergenciais que estão sendo tomadas para minimizar a situação atual, como a disponibilização de um caminhão-pipa aos moradores nos horários de pico, antes das 8h e depois das 18h, por exemplo. Além disso, qual o prazo estimado para uma resolução definitiva”, afirmou a defensora pública que dirige o Núcleo de Defesa Cível da DPE, Rafaela Consalter.
Já a defensora dirigente do Núcleo de Defesa Agrária e Moradia, Isabel Rodrigues Wexel, realizou visita no bairro Lomba do Pinheiro, entre as paradas 15 e 16, na tarde desta quarta, e observou que a população cobra soluções para o problema.
O que disse o Dmae
Em nota, o Dmae disse que o abastecimento de água se normalizou na Lomba do Pinheiro, ainda durante a madrugada desta quarta-feira. Porém, ressaltou que o sistema Belém Novo, que abastece a região, está no limite de capacidade e que, em razão disso, qualquer situação que impacte no sistema como, por exemplo, manutenção, falta de energia e alto consumo, pelo forte calor, podem ocasionar falta d’água.
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