A defesa do médium João de Deus entrou com um pedido de liberdade no Supremo Tribunal Federal (STF). Ele está preso preventivamente desde o último domingo, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, pela suspeita da prática de abuso sexual.
O habeas corpus teve o ministro Gilmar Mendes sorteado como relator, mas devido ao recesso do Judiciário, iniciado às 15h de quarta-feira, o processo seguiu para o gabinete do presidente do STF, ministro Dias Toffoli, responsável pelo plantão.
Ontem, o ministro Nefi Cordeiro, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), negou seguimento a um habeas corpus impetrado pelo advogado Alberto Toron, que representa o médium. O magistrado negou seguimento ao HC, argumentando supressão de instâncias, uma vez que um pedido de liberdade ainda está pendente de julgamento na primeira instância.
A Justiça de Goiás decretou a prisão preventiva de João de Deus com base em 15 denúncias já formalizadas em Goiânia, todas por crimes sexuais. O Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) negou uma liminar para soltar o médium, mas ainda não julgou o mérito do habeas corpus impetrado na primeira instância.