Coordenador de campanha de Bolsonaro lamenta ausência de colete à prova de balas em MG

Conforme Onyx Lorenzoni, episódio deve ser tratado como sintoma de 'sociedade doente'

Ministro Onyx Lorenzoni garante:
Ministro Onyx Lorenzoni garante: "não tem novo imposto no Brasil". Foto: Vinícius Loures / Câmara dos Deputados

Um dos coordenadores da campanha de Jair Bolsonaro (PSL), o deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS) lastimou o fato de o candidato à presidência da República não ter usado um colete à prova de balas a fim de evitar a facada que sofreu no abdome durante um comício em Juiz de Fora, em Minas Gerais, na tarde de hoje.

“Lamentavelmente eu digo que ele estava de camiseta, sem colete à prova de balas. Dá pra ver, quando conduzem ele e levantam a camisa, que a pele dele aparece. Em algumas ocasiões, ele ate usou colete, mas lamentavelmente hoje ele não usou”, disse.

Onyx Lorenzoni também lembrou que durante a passagem de Bolsonaro pelo Rio Grande do Sul, na semana passada, o candidato não usou o equipamento de segurança. E defendeu o uso contínuo do colete pelo deputado. “E se fosse um tiro, quem colocaria uma mão na frente da bala? A mão não segura uma bala”, exclama.

Conforme Onyx, o episódio deve ser tratado como sintoma de uma sociedade doente. “A facada só expõe o radicalismo a que o Brasil foi levado nos últimos anos”, disse. O parlamentar negou, porém, que o episódio de hoje possa definir a eleição. “O que vai levar Bolsonaro à presidência do País é o que ele construiu nos últimos três anos, sozinho”, finaliza.

Onyx reconheceu que existe postura bélica nas extremidades da política nacional, mas avaliou que, com o incidente de hoje, a escalada de violência possa ter chegado a um ápice com ponto final.