Incêndio no Museu pode ter sido causado por balão ou curto-circuito, estima ministro da Cultura

Sérgio Sá Leitão afirmou que como o fogo começou em cima e na parte de trás, os vigias demoraram para perceber o ocorrido

Um incêndio de proporções ainda incalculáveis atingiu, no começo da noite deste domingo (2), o Museu Nacional do Rio de Janeiro, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, na zona norte da capital fluminense

O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, afirmou que o incêndio de grandes proporções que destruiu o Museu Nacional, na zona norte do Rio, na noite deste domingo, é uma “tragédia incomensurável”. Ao jornal Estado de S.Paulo, ele afirmou que há duas possibilidades sobre as causas do incêndio em investigação: o fogo pode ter sido causado por um balão ou por um curto-circuito.

“Parece que o fogo começou por cima, no alto, e foi descendo. O Museu Nacional já estava fechado (na hora do fogo), a brigada de incêndio não estava mais lá e havia apenas quatro vigias. Como o fogo começou em cima e na parte de trás, os vigias demoraram para perceber o incêndio. Quando perceberam, já não era mais possível que fizessem alguma coisa”, lamentou Leitão na Rádio Eldorado.

O ministro afirmou ainda ser fundamental uma apuração rigorosa em relação às causas do incêndio. Segundo Leitão, parte do acervo, fora do Palácio, foi preservada. Técnicos estão estimando o que é possível recuperar. “É preciso dizer que uma parte do Museu que fica no Horto como a botânica, biblioteca central com cerca de 500 mil volumes, parte da coleção de arqueologia e uma parte de coleção de vertebrados foram preservados”, explicou Leitão.