Sob o impacto do incêndio no Museu Nacional do Rio de Janeiro, ocorrido na noite de ontem, professores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul ligados ao Andes (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), fazem hoje um ato em defesa da cultura, da ciência e da tecnologia em Porto Alegre.
O protesto é organizado em parceria com a Assufrgs (Associação dos Servidores da Universidade Federal do Rio Grande do Sul), Sindoif (Seção Sindical do Andes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul) e Apgufrgs (Associação de Pós-Graduação da Ufrgs). Os participantes se reúnem em frente à Faculdade de Educação da Ufrgs (Paulo Gama, 110), a partir das 17h.
“Museus, acervos raros e outras riquezas culturais ficam sob a guarda de nossas universidades públicas porque nelas está a preocupação com a memória, com a cultura, com a produção do conhecimento, com todas as limitações e contradições que apresentam. Provocar o estrangulamento da Universidade Pública brasileira é criminoso, compromete a vida e o futuro de cada um e de todos”, sustenta a professora Sueli Goulart, segunda vice-presidente da Seção Ufrgs do Andes. “A tragédia no Museu Nacional é também a tragédia que assola as universidades públicas. Sem estas, muitas e muitas coleções e acervos importantes já teriam desaparecido, assim como a própria pesquisa científica”, lamenta a docente.
