Polícia de Mostardas busca pistas sobre assassinato de moradora de Gravataí

Vítima era considerada desaparecida desde domingo

A Polícia Civil busca pistas que esclareçam a morte de Isabel Cristine Lazzarin Gonsalves, 29 anos, no litoral Norte. Considerada desaparecida desde a noite de domingo, a moradora de Gravataí teve o corpo encontrado na madrugada desta terça-feira em Mostardas. Isabel era motorista da Uber, mas a plataforma garante que ela não realizou nenhuma viagem pelo aplicativo no dia do desaparecimento (veja nota abaixo).

Os autores do crime deixaram a vítima caída no assoalho do banco traseiro do Gol prata, da qual era dona, na entrada de uma propriedade rural na localidade dos Barros, quase no limite com Palmares do Sul. Em um primeiro momento, testemunhas chamaram a Brigada Militar.

Titular da DP de Mostardas, o delegado Andre Lorbiecki Roese observou que os autores do crime tentaram incendiar o veículo. “Só queimaram parte do carro”, avaliou. Sobre as causas da morte, ele prefere aguardar os laudos periciais mas constatou a existência de uma corda em volta do pescoço de Isabel. Em busca de possíveis impressões digitais, a Polícia mandou o veículo para a perícia.

Isabel residia no bairro Morada do Vale 2, em Gravataí. O último contato dela ocorreu perto das 20h de domingo. Dentro do trabalho investigativo já iniciado, os policiais tentarão refazer o trajeto dela desde a região Metropolitana até o litoral Norte, procurando, por exemplo, imagens de câmeras de monitoramento. Familiares e amigos também devem prestar depoimento.

Veja a nota emitida pela Uber sobre o caso:

“A Uber lamenta profundamente que os cidadãos sofram com a violência e brutalidade que permeiam nossa sociedade. Prestamos toda nossa solidariedade à família da motorista parceira Isabel Cristine Lazzarin Gonsalves neste momento tão difícil.

A última viagem da parceira com o app da Uber foi concluída normalmente na manhã de sábado (30). Como o noticiário informa que ela desapareceu no domingo, parece seguro concluir que a ocorrência não tem relação com a atividade pelo aplicativo.

A Uber está à disposição para colaborar com as investigações, na forma da lei, e espera que os responsáveis sejam trazidos à Justiça o mais brevemente possível.”

Como consta a informação de que ela levava um grupo de mulheres para um local, sugiro você procurar outros aplicativos ou conversar com a família para entender se não se tratava de um serviço particular, feito sem a intermediação de qualquer aplicativo”.