Confirmados cinco casos importados de sarampo em Porto Alegre

Américas foram consideradas livres de sarampo em setembro de 2016, após a ausência da circulação do vírus pelo período de 12 meses

O Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs) confirmou, nesta quarta-feira, cinco casos importados de sarampo em Porto Alegre. O primeiro deles envolve uma estudante de 25 anos que esteve em Manaus e os demais, pessoas vinculadas a ela. Seguem em investigação outros dois casos, ainda sem confirmação, um em Porto Alegre e outro em Vacaria.

Com isso, sobe para seis o número de casos confirmados de sarampo em 2018 no Rio Grande do Sul. A primeira notificação, em março, envolveu uma criança de um ano de idade, não vacinada, de São Luiz Gonzaga, que se contaminou em viagem à Europa, local onde ocorre um surto da doença.

As Américas foram consideradas livres de sarampo em setembro de 2016, após a ausência da circulação do vírus pelo período de 12 meses. Em 2018, o Brasil já soma mais de 100 casos confirmados da doença, todos da forma importada. Além do RS, a doença apareceu em Roraima e Amazonas.

Os sintomas do sarampo incluem febre e manchas pelo corpo acompanhadas de tosse, coriza ou conjuntivite. O paciente deve procurar os serviços de saúde para a investigação diagnóstica, principalmente aqueles que estiveram recentemente em locais com circulação do vírus.

Casos suspeitos devem ser informados imediatamente às secretarias municipais de Saúde ou para o Disque Vigilância, pelo número 150.

A prevenção mais eficaz é a vacinação. Para ser considerada vacinada, a pessoa precisa ter o registro em caderneta, conforme o esquema vacinal.

A rede pública de saúde oferece gratuitamente a vacina Tríplice Viral para a população de 12 meses a 49 anos de idade e para profissionais de saúde e demais pessoas envolvidas na assistência à saúde hospitalar.

Quem é considerado vacinado:

– Pessoas de 12 meses a 29 anos que comprovem duas doses de vacina com componente sarampo/caxumba/rubéola;

– Pessoas de 30 a 49 anos que comprovem uma dose de Tríplice Viral;

– Profissionais de saúde independente da idade que comprovem duas doses de Tríplice Viral.