Um médico de 34 anos, que atuou por um dia na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro Scharlau, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, está preso, desde a noite de ontem, pela suspeita de abusar sexualmente de uma paciente.
De acordo com a Polícia Civil, a ocorrência envolveu uma mulher grávida, que relata ter sido assediada ao procurar atendimento médico. O suspeito, que não teve a identidade revelada, já responde a outros três processos pelo mesmo tipo de crime.
Segundo o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano Gestão (IBSAÚDE), terceirizada responsável pela administração da UPA, a contratação de médicos segue o trâmite regular, que prevê consulta ao Conselho Regional de Medicina (Cremers). De acordo com a entidade, a solicitação de antecedentes criminais não é comum nessas situações.
Segundo o IBSAÚDE, o profissional em questão não era contratado regular da unidade, vinha trabalhando como substituto no plantão e teve o afastamento das funções confirmado após o registro policial, que ocorreu no primeiro dia de trabalho.
A gestora esclarece que os próprios funcionários da UPA ouviram o relato da paciente e acionaram a polícia, acompanhando a gestante até o momento da ocorrência policial.
O IBSAÚDE salienta que está à disposição das autoridades para colaborar com o que for necessário até conclusão do inquérito.