Retomada ontem, a coleta domiciliar orgânica em Porto Alegre se normaliza de forma gradativa. De acordo com a Secretaria de Serviços Urbanos, 100% dos caminhões da empresa B.A. Meio Ambiente estão nas ruas, prestando o serviço. O município deixa claro, porém, que a empresa pode voltar a ser penalizada caso se constate falta de recolhimento.
Quanto à paralisação da coleta, o secretário Ramiro Rosário assegurou, no Twitter, que o protesto teve como pano de fundo questões internas da empresa, sem relação com atrasos em repasses da Prefeitura à prestadora. Além disso, salientou que, devido à paralisação indevida, a B.A. vai ser punida nos termos do contrato. A multa pode chegar a R$ 945 mil, pela falta da coleta na terça-feira.
A empresa garante, de outro lado, que houve alguns dias de atraso no pagamento do salário dos funcionários, em abril. “Foi uma demora de alguns dias, que conseguimos solucionar internamente. Logo em seguida, o município repassou a verba e sanamos os problemas”, informou um servidor que não quis ser identificado.
Decisão judicial
Na tarde de terça, a B.A. Meio Ambiente obteve decisão judicial que concedeu interdito proibitório referente à obstrução do portão da empresa pelos funcionários envolvidos na paralisação. A empresa já havia sido multada anteriormente em R$ 130 mil por problemas no GPS dos caminhões.
