Everton nega favoritismo do Grêmio e pede foco no Gre-Nal

Para Everton, em jogo de 180 muitos todo cuidado é pouco. Foto: Alina Souza/CP

Para Everton, em jogo de 180 muitos todo cuidado é pouco. Foto: Alina Souza/CP
Para Everton, em jogo de 180 muitos todo cuidado é pouco. Foto: Alina Souza/CP

Apesar da boa fase do Grêmio, o atacante Everton negou que o time seja o favorito para o clássico Gre-Nal, marcado para este domingo às 16h na Arena, pelas quartas de final do Gauchão. Segundo o atleta, o Tricolor não tem o privilégio de se dizer favorito por se tratar de um clássico onde tudo pode acontecer.
“A gente está em um bom momento, mas isso não quer dizer que somos o favorito. Como a gente foi lá e fez um baita primeiro tempo, fizemos dois gols de vantagem, a equipe do Inter também pode vir aqui e nos surpreender”, ressaltou o jogador durante entrevista coletiva concedida neste sábado. “Creio que isto é o de menos. A gente vai entrar focado. É um jogo de 180 minutos e todo cuidado é pouco. A gente tem que abrir uma boa vantagem para ir para o segundo jogo bem mais tranquilo”, reforçou.
Com uma sequência de três jogos disputados contra o Inter em dez dias, o atleta afirmou que isto pode ajudar a estudar melhor o adversário. “Acho que naturalmente o jogo vai ficar equilibrado por ter estes jogos na sequência. O adversário vai nos conhecer melhor, neutralizar os nossos pontos fortes, e assim como a gente também”, disse. “A gente sabe que o Inter tem uma bola parada bem forte, tem jogadores bastante inteligentes, tem o próprio D’Alessandro, tem jogadores rápidos também. Tem uns que entraram no segundo tempo podem até começar o jogo. Então o professor vem trabalhando conosco em cima dessas dificuldades”, revelou.
A vitória em um Gre-Nal pode ser ótima para o clube, mas Everton destacou que existem muitos valores dentro deste clássico. “A gente sabe que o Gre-Nal é um dos maiores clássicos do mundo e para mim, no Brasil, é o maior”, disse. “A gente sabe que em um GreNal, o jogador se destacando pode mudar radicalmente a carreira. Até mesmo pela questão da confiança, um gol em um clássico aumenta ainda mais a confiança. E pela visibilidade que se tem no clássico, atuando bem e fazendo o gol, fecha com chave de ouro”, concluiu.