Prefeitura de Imbé recolhe 4 toneladas de peixes mortos da orla

Cerca de 4 toneladas de peixes apareceram mortos na beira da praia de Mariluz neste sábado. O cálculo da quantidade foi feito pela Secretaria de Meio Ambiente, Pesca e Agricultura de Imbé, que, a partir de segunda-feira, fará testes para tentar identificar a causa da mortandade. Existem três pistas: pesca irregular, crime ambiental ou algum produto com carboneto na água. A primeira hipótese é a mais avaliada, pois como a pesca do bagre é proibida, os pescadores tenham optado pelo descarte.
Conforme informações da Prefeitura Municipal do Balneário, dois barcos pesqueiros teriam feito pescaria em excesso na noite de sexta-feira e tiveram de descartar o excesso, provocando o aparecimento dos bagres mortos em toda a orla, próximo à divisa com o Balneário Imbé.
Mais cedo, os veranistas chegaram a se entusiasmar com o que parecia ser o jantar de sábado à noite, e muitas pessoas recolheram os animais. O problema é que ainda não se sabe o motivo do morticínio, podendo acarretar problemas de saúde. Muitas crianças também entravam nas águas para tentar pegar alguns dos peixes, correndo o risco de se ferirem, devido ao ferrão.
Uma equipe da subprefeitura de Atlântida Sul realizou, com uma retroescavadeira, um trabalho de recolhimentos de muitos peixes que foram parar na orla. Mas no final da tarde muitos restos dos animais ainda chegavam às margens. Os banhistas, já alertados pelos riscos, apenas pegavam os peixes e os juntavam em montinhos ao longo da beira da praia. Muitos veranistas temem pelo apodrecimento desses animais, o que pode provocar mau cheiro nos próximos dias.