Para PF, desorientação de piloto teria provocado queda de avião que matou Teori, diz jornal

Avião caiu em 19 de janeiro de 2017 matando o ministro do STF Teori Zavascki | Foto: Reprodução / CP

Avião caiu em 19 de janeiro de 2017 matando o ministro do STF Teori Zavascki | Foto: Reprodução / CP
Avião caiu em 19 de janeiro de 2017 matando o ministro do STF Teori Zavascki | Foto: Reprodução / CP

A Polícia Federal descartou a possibilidade de sabotagem em acidente de avião que matou o ministro do STF Teori Zavascki em janeiro de 2017. A principal hipótese da PF, de acordo com o jornal Folha de S. Paulo, é a desorientação espacial do piloto do avião King Air. Devido à chuva intensa e baixa visiblidade, Osmar Rodrigues, 56 anos, não teria percebido que o avião estava perto do mar, onde bateu com a ponta de uma das asas, na cidade de Paraty, no estado do Rio de Janeiro.
De acordo com a Folha, foram realizados exames no corpo do piloto para saber se ele havia ingerido alguma substância que pudesse comprometer seu trabalho. Essa hipótese incluía supostos envenenamento criminoso e presença de compostos químicos dentro do avião, que ele teria inalado involuntariamente. As suposições foram descartadas.
Além do ministro e do piloto, a queda do avião, do dia 19 de janeiro de 2017, matou ainda o dono da aeronave e empresário Carlos Alberto Fernandes Filgueiras, 69, a massoterapeuto Maíra Penas, 23, e sua mãe, Maria Hilda Penas Helatczuk, 55.
Ainda segundo a publicação, durante a investigação, a PF descobriu ainda que o piloto estava quase abortando a segunda tentativa de pouso. A primeira informação que se tinha é que o avião teria arremetido apenas uma vez e caído quando se preparava para pousar.
O caso está sendo apurado também pelo centro de investigação e prevenção da Aeronáutica (Cenipa), que tem o objetivo de apontar causas para prevenir futuros acidentes aéreos.