
A 32ª edição do Índice do Varejo Stone (IVS) apontou retração de 7,1% nas vendas do Rio Grande do Sul em agosto, na comparação anual. O estado teve o pior desempenho do país pelo terceiro mês consecutivo. O estudo, que acompanha mensalmente as movimentações do setor varejista, é uma iniciativa da Stone, principal parceira do empreendedor brasileiro. No recorte regional, apenas seis estados apresentaram crescimento no comparativo anual: Amapá (3,2%), Tocantins (1,9%), Mato Grosso (1,7%), Pará (0,7%), São Paulo (0,6%) e Roraima (0,5%). O relatório completo pode ser encontrado na nova plataforma de conteúdo da Stone.
Todos os demais registraram retração: Rio Grande do Norte (6,4%), Sergipe (5,9%), Santa Catarina (5,4%), Alagoas (5,3%), Paraíba (4,7%), Pernambuco (4,6%), Rondônia (4%), Goiás (3,9%), Mato Grosso do Sul (3,4%), Paraná (2,7%), Amazonas (2,6%), Rio de Janeiro (2,2%), Bahia (2,1%), Espírito Santo (1,9%), Distrito Federal (1,7%), Acre (1,6%), Minas Gerais (1,1%), Maranhão, Piauí e Ceará (0,9%).
“Na análise regional de agosto, o Norte se destacou novamente, com quatro dos seis estados apresentando crescimento no comparativo mensal, indicando que a atividade varejista segue mais aquecida na região. O Sudeste teve comportamento misto, com pequenas altas e quedas, enquanto o Centro-Oeste registrou desempenho negativo em dois dos três estados, mais o Distrito Federal, com a única exceção no Mato Grosso, refletindo menor dinamismo. Já as regiões Sul e Nordeste apresentaram queda generalizada, com os estados registrando as maiores retrações do país, evidenciando que o ambiente econômico ainda segue desafiador nessas localidades”, explica o economista e cientista de dados da Stone.
DESTAQUES
No recorte mensal, sete dos oito segmentos analisados registraram queda em agosto. O único resultado positivo foi do setor de Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo, com alta de 1,7%. Já entre os resultados negativos, tiveram queda os setores de Material de Construção (4,3%), Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (3,6%), Combustíveis e Lubrificantes (1%), Artigos Farmacêuticos e Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (0,7%), Tecidos, Vestuário e Calçados e Móveis e Eletrodomésticos (0,3%).
No comparativo anual, todos os oito segmentos analisados apresentaram queda. O pior resultado foi registrado pelo setor de Livros, Jornais, Revistas e Papelaria (6,8%), seguido por Móveis e Eletrodomésticos (6,7%), Material de Construção (5%), Outros Artigos de Uso Pessoal e Doméstico (3,1%), Tecidos, Vestuário e Calçados (2,1%), Artigos Farmacêuticos (1,9%), Hipermercados, Supermercados, Produtos Alimentícios, Bebidas e Fumo (1,1%) e Combustíveis e Lubrificantes (0,5%).